Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 53
Filter
1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e4040, Jan.-Dec. 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1522043

ABSTRACT

Objetivo: analizar el riesgo de exposición al estrés laboral de los profesionales de la Atención Primaria de la Salud durante la pandemia de COVID-19 y la percepción que tienen sobre esa experiencia. Método: estudio de métodos mixtos del tipo explicativo secuencial, con 50 profesionales de la atención primaria. Se utilizaron cuestionarios sociodemográficos, clínicos y laborales, Job Stress Scale y entrevista semiestructurada. Los datos cuantitativos fueron sometidos a análisis estadístico descriptivo y analítico; los cualitativos, a Análisis de Contenido Temático. Resultados: el 66% de los profesionales estuvieron expuestos a estrés laboral. La profesión médica se asoció al trabajo de alta exigencia (p<0,001); los enfermeros, técnicos en enfermería, profesionales de odontología, al trabajo activo (p<0,001); los odontólogos, a menor exigencia psicológica (p<0,001). Los profesionales con más de dieciséis años de graduados presentaron mejores condiciones para lidiar con los estresores que aquellos con menos de cinco años (p<0,03). La integración de datos demostró que la pandemia repercutió en la vida, el trabajo e interfaces con los síntomas psicológicos. Conclusión: los profesionales trabajaron bajo altas exigencias psicológicas y alto riesgo de exposición al estrés durante la pandemia de COVID-19. El autocontrol y un alto apoyo social pueden contribuir a reducir estos riesgos, así como el tiempo de formación y la experiencia profesional.


Objective: to analyze the risk of exposure to occupational stress among primary healthcare professionals during the COVID-19 pandemic and their perception regarding their experience. Method: mixed-methods sequential explanatory study with 50 primary care professionals. Sociodemographic, clinical, and labor questionnaires, Job Stress Scale, and semi-structured interviews were used. Quantitative data were submitted to descriptive and analytical statistical analysis; qualitative data were submitted to Thematic Content Analysis. Results: 66% of professionals were exposed to occupational stress. Doctors were associated with highly demanding work (p<0.001); nurses, nursing technicians, and dental professionals with active work (p<0.001); and dentists with lower psychological demand (p<0.001). Professionals with more than sixteen years of experience had better conditions to deal with stressful factors, compared to those with less than five years (p<0.03). Data integration showed implications of the pandemic in life, work, and interfaces with psychological symptoms. Conclusion: professionals worked under high psychological demands and a high risk of exposure to stress during the COVID-19 pandemic. Self-control and high social support may contribute to reducing these risks, as well as professional training and experience.


Objetivo: analisar o risco de exposição ao estresse ocupacional em profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde durante a pandemia da COVID-19 e sua percepção sobre essa vivência. Método: estudo de métodos mistos do tipo explanatório sequencial, com 50 profissionais da atenção primária. Foram utilizados questionários sociodemográfico, clínico e laboral, Job Stress Scale e entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística descritiva e analítica; os qualitativos, à Análise Temática de Conteúdo. Resultados: 66% dos profissionais apresentaram exposição ao estresse ocupacional. A profissão médica associou-se ao trabalho de alta exigência (p<0,001); enfermeiros, técnicos em Enfermagem, profissionais da Odontologia, ao trabalho ativo (p<0,001); dentistas, a menor demanda psicológica (p<0,001). Profissionais com mais de dezesseis anos de formados apresentaram melhores condições para lidar com fatores estressantes, comparados aos com menos de cinco anos (p<0,03). A integração dos dados evidenciou implicações da pandemia na vida, no trabalho e interfaces com os sintomas psicológicos. Conclusão: os profissionais trabalharam sob altas demandas psicológicas e elevado risco de exposição ao estresse durante a pandemia pela COVID-19. Autocontrole e elevado apoio social podem contribuir para redução desses riscos, assim como tempo de formação e experiência profissional.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Health Personnel/psychology , Occupational Stress/epidemiology , COVID-19/epidemiology
2.
BrJP ; 6(3): 244-250, July-sept. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520299

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Rheumatoid arthritis is an inflammatory, chronic and autoimmune disease that causes joint damage and can lead to physical disability. Patients with chronic and debilitating diseases such as arthritis need to adapt to the new reality. These changes may have less impact on patients with greater self-efficacy and resilience. Psychosocial factors influence the quality of life (QoL) of these patients, so the aim of this study was to assess resilience in this population and its relationship with pain, functional capacity and disease activity. METHODS: This is a cross-sectional study carried out with patients at a medical specialties clinic, using a sociodemographic, a clinical-laboratory, a health assessment, a disease activity score questionnaires and the Wagnild and Young Resilience Scale. The data was analyzed using Fisher's Exact, Chi-square, Student's t and ANOVA tests. RESULTS: 120 patients participated in the study, 89.2% female, mean age 56.9 ± 10.7 years. Pain was classified as severe by 40.8%, 65.8% had disease in remission and 50.8% had mild disability. The resilience of 49.2% was high. There was an association between lower resilience and: presence of painful joints (p=0.004) and greater pain intensity (p=0.014). There was a lower average of resilience (130.95) in participants with severe disability. CONCLUSION: Patients with less resilient rheumatoid arthritis had greater functional disability, painful joints and greater pain intensity. In addition, from the moment additional measures are adopted, such as educational actions and behavioral strategies, with an emphasis on resilience, which help in the control and clinical outcome of the disease, there will certainly be a positive impact on the quality of life of these patients.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica e autoimune, que acarreta lesão articular e pode ocasionar incapacidade física. Pacientes com doenças crônicas e debilitantes como a artrite necessitam se adaptar à nova realidade. Essas mudanças podem ser menos impactantes em pacientes com maior autoeficácia e resiliência. Os fatores psicossociais exercem influência na qualidade de vida (QV) desses pacientes, portanto o objetivo deste estudo foi avaliar a resiliência nessa população e sua relação com dor, capacidade funcional e atividade da doença. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada com pacientes de uma clínica de especialidades médicas, através dos questionários sociodemográfico, clínico-laboratorial, de avaliação da saúde, de escore da atividade da doença,e avaliação da saúde, de escore da atividade da doença, e da escala de Resiliência de Wagnild e Young. A análise dos dados foi feita através dos testes Exato de Fisher, Qui-quadrado, t de Student e ANOVA. RESULTADOS: Participaram do estudo 120 pacientes, sendo 89,2% do sexo feminino, com média de idade de 56,9±10,7 anos. A dor foi classificada como intensa por 40,8%; 65,8% dos pacientes estavam com doença em remissão e 50,8% com incapacidade leve. A resiliência de 49,2% foi elevada. Foi verificada uma associação entre menor resiliência e: presença de articulações dolorosas (p=0,004) e maior intensidade de dor (p=0,014). Foi verificada menor média de resiliência (130,95) nos participantes com incapacidade grave. CONCLUSÃO: Pacientes com artrite reumatoide menos resilientes apresentaram maior incapacidade funcional, articulações dolorosas e maior intensidade de dor. Além disso, a partir do momento em que se adota medidas adicionais, tais como ações educativas e estratégias comportamentais, com ênfase na resiliência, que auxiliem no controle e no desfecho clínico da doença, certamente haverá impacto positivo na QV dos pacientes.

3.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e14732023, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1519323

ABSTRACT

O nascimento prematuro constitui um momento de vulnerabilidade ao recém-nascido, sendo necessário maior cuidado e atenção. Com isso o objetivo do trabalho foi analisar fatores obstétricos e neonatais, relacionados ao desfecho a termo e prematuridade, de recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo de coorte, documental e retrospectivo. As variáveis clínicas, epidemiológicas e assistenciais foram coletadas diretamente dos prontuários e sumários de alta dos neonatos, internados no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, analisadas com estatística descritiva e inferencial. Foram analisadas 494 internações de recém-nascidos. Cerca de 70% dessas foram de neonatos prematuros. Foi verificada relação entre nascimento prematuro e as características obstétricas: baixo número de consultas pré-natal (p<0,001), parto vaginal (p=0,04), intercorrências (p<0,001) e uso de antibióticos na gestação (p=0,02), ocorrência de bolsa rota (p<0,001) e corticoterapia antenatal (p<0,001). E, diferença estatística significativa entre a prematuridade e: sexo (p=0,01), gemelaridade (p<0,001). E, entre prematuridade e a necessidade de intervenções assistenciais: uso de surfactante (p<0,001), acesso venoso central (p<0,001), suporte ventilatório (p=0,01), fototerapia (p<0,001), transfusão sanguínea (p<0,001) e nutrição parenteral (p<0,001). Observou-se os diversos fatores associados ao nascimento prematuro, os quais devem ser monitorados a fim de prevenir desfechos negativos.


Premature birth constitutes a moment of vulnerability for the newborn, requiring greater care and attention. Therefore, the objective of the study was to analyze obstetric and neonatal factors, related to the outcome, of newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit born at term and prematurely. This is a cohort, documentary and retrospective study. Clinical, epidemiological and care variables were collected directly from the medical records and discharge summaries of newborns, hospitalized from January 2016 to December 2020, analyzed with descriptive and inferential statistics. 494 newborn hospitalizations were analyzed. Around 70% of these were premature newborns. A relationship was found between premature birth and obstetric characteristics: low number of prenatal consultations (p<0.001), vaginal birth (p=0.04), complications (p<0.001) and use of antibiotics during pregnancy (p=0 .02), occurrence of ruptured membranes (p<0.001) and antenatal corticosteroid therapy (p<0.001). And, statistically significant difference between prematurity and: sex (p=0.01), twin birth (p<0.001). And, between prematurity and the need for assistance interventions: use of surfactante (p<0.001), central venous access (p<0.001), ventilatory support (p=0.01), phototherapy (p<0.001), blood transfusion (p<0.001) and parenteral nutrition (p<0.001). The various factors associated with premature birth were observed, which must be monitored in order to prevent negative outcomes.

4.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e13692022, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443008

ABSTRACT

A dor musculoesquelética é um problema frequente nos profissionais da enfermagem e várias medidas vêm sendo pesquisadas a fim de diminui-la, entretanto, poucos estudos abordam a influência do aumento da resiliência desses profissionais no controle da sua dor. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi identificar associação entre resiliência e dor musculoesquelética, em diferentes regiões anatômicas, referida por profissionais de enfermagem. Trata-se de estudo observacional transversal com 321 profissionais de enfermagem. Foram utilizados questionário sociodemográfico e laboral, questionário nórdico de sintomas osteomusculares, escala analógica da dor e escala de resiliência. Para análise foi utilizado estatística descritiva e analítica, através dos testes Mann-Whitney U e Kruskal Wallis. Foi verificada relação da dor com características sociodemográficas, laborais e resiliência, analisadas. 261 (81,3%) afirmaram ter apresentado dor musculoesquelética no último ano e as regiões mais acometidas foram partes superior e inferior das costas s e ombros. Identificou-se associação entre intensidade da dor e dor musculoesquelética em todas as regiões corporais investigadas (p < 0,05), idade (p = 0,015), categoria profissional (p = 0,032), tempo de atuação na enfermagem (p = 0,003) e turno de trabalho (p = 0,012), e correlação entre resiliência e dor musculoesquelética no pescoço (p = 0,010) e quadril e coxas (p = 0,009). Sendo assim, a elevada resiliência está associada ao melhor controle da dor musculoesquelética, em especial, na região do pescoço, de enfermeiros.


Musculoskeletal pain is a frequent problem in nursing professionals, and several treatments have been researched to reduce it; however, few studies address the influence of increased resilience of these professionals in controlling their pain. Thus, this study aimed to identify an association between resilience and musculoskeletal pain reported by nursing professionals in different anatomical regions. This is a cross-sectional observational study with 321 nursing professionals. A sociodemographic and work questionnaire, a Nordic musculoskeletal symptoms questionnaire, an analog pain scale, and a resilience scale were used. Descriptive and analytical statistics were used for analysis, using the Mann-Whitney U and Kruskal Wallis tests. The relationships between pain and sociodemographic, work, and resilience characteristics were analyzed. 261 (81.3%) reported having had musculoskeletal pain in the last year, and the most affected regions were the upper and lower backs and shoulders. An association was identified between pain intensity and musculoskeletal pain in all investigated body regions (p < 0.05), age (p = 0.015), professional category (p = 0.032), length of experience in nursing (p = 0.003), and work shift (p = 0.012). A correlation was also observed between resilience and musculoskeletal pain in the neck (p = 0.010) and hip and thighs (p = 0.009). Thus, high resilience is associated with better control of musculoskeletal pain among nurses, especially in the neck region.

5.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(2)Ago. 2022.
Article in Portuguese | ECOS, LILACS | ID: biblio-1412810

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o custo com medicamentos básicos de uso contínuo de usuários da Atenção Primária em Saúde de Santa Rosa-RS. Métodos: Estudo transversal e analítico realizado em um município do noroeste do Rio Grande do Sul. Foram incluídos usuários cadastrados nas 17 unidades de estratégia de saúde da família, das áreas urbana e rural, em uso de no mínimo um medicamento de uso contínuo. A coleta de dados foi realizada pelo acesso ao sistema informatizado de prescrição eletrônica. Resultados: Foram incluídos 642 usuários, com idade média de 60,40 anos, sendo 64,3% mulheres. Identificou-se média de 4,68 ± 2,82 medicamentos/prescrição e 47,4% ± 14,48 dos usuários em uso de cinco ou mais medicamentos. Dos medicamentos em uso, 87,9% pertencem ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo anual do município por usuário de medicamento foi em média de R$ 250,60. O sistema cardiovascular foi o grupo anatômico com maior custo total. Verificou-se maior frequência de uso de medicamentos entre os idosos, que consequentemente representam o grupo etário com maior custo de tratamento. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos medicamentos prescritos atua sobre os sistemas cardiovascular e nervoso, e pertence ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo com medicamentos demonstrou investimento do município de valores 25 vezes maiores do que o mínimo estabelecido pela legislação vigente, com vistas a garantia de acesso ao tratamento e manutenção da qualidade de vida da população assistida.


Objective: The objective of this study was to evaluate the cost of basic medicines for continuous use by users of Primary Health Care in Santa Rosa-RS. Methods: A cross-sectional and analytical study carried out in primary health care in a city in the Northwest of Rio Grande do Sul, comprising 17 unites of Strategies Family Health. Registered users in urban and rural units were included, using at least one continuous treatment. Data collection was performed by accessing the computerized electronic system. Results: 642 users were included in the study, with an average age of 60.40 ± 14.48 years, 64.3% were women. The average number of prescription drugs was 4.68 ± 2.82/prescription and 47.4% of users were using five or more medications. Of the drugs in use, 87.9% belonging to the basic component of pharmaceutical care. These drugs represent an annual cost per user of R$ 250.60. The cardiovascular system presents itself as the anatomical group with the highest total expenditure. Hydrochlorothiazide was the most prescribed drug and beclomethasone represented the highest individual expense. Conclusion: It became evident that most of the drugs prescribed belonged to the basic component of pharmaceutical care and belonged to the cardiovascular and nervous system. Cost of drug implies the investment of the city of 25 times higher than the established by the current legislation, with a view to guaranteeing access to treatment and maintaining the quality of life of the assisted population.


Subject(s)
Pharmaceutical Services , Primary Health Care , Health Expenditures , Drug Utilization
6.
Rev. bras. enferm ; 75(3): e20201341, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1351705

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to analyze and compare levels of stress and resilience in nurses before and after the assessment for maintenance of the Hospital Accreditation Certification. Methods: quantitative, observational, and longitudinal research, with 53 nurses from a philanthropic hospital, in the Rio Grande do Sul. Data collected in two stages, March, and July 2019, before the assessment visit and 60 days after, using the Bianchi Stress Scale and Resilience Scale. Descriptive and analytical statistics were employed. Results: the majority of participants showed an average stress level before and after the evaluation. The highest stress scores were related to Domains E (coordination of unit activities) and C (activities related to personnel administration). In both moments of the study, the participants had medium and high resilience. Conclusions: managing people, processes, and assistance are stressful activities in the Accreditation process and increase the nurses' stress levels.


RESUMEN Objetivos: analizar y comparar niveles de estrés y resiliencia de enfermeros antes y después de evaluación para manutención de Certificación de Acreditación de Hospitales. Métodos: investigación cuantitativa, observacional y longitudinal, con 53 enfermeros de hospital filantrópico, en Rio Grande del Sul. Datos recolectados en dos etapas, marzo y julio de 2019, antes de la invitación de evaluación y 60 días después. Utilizado Escala de Estrés Bianchi y Escala de Resiliencia. Empleado estadística descriptiva y analítica. Resultados: mayoría de los participantes presentaron nivel mediano de estrés antes y después de la evaluación. Mayores escores de estrés fueron referentes a Dominios E (coordinación de actividades de la unidad) y C (actividades relacionadas a administración de personal). En los dos momentos, los participantes encontraban con capacidad de resiliencia mediana y alta. Conclusiones: gerenciar personas, procesos y asistencia son actividades agotadoras en la Acreditación y elevan los niveles de estrés de los enfermeros.


RESUMO Objetivos: analisar e comparar níveis de estresse e resiliência de enfermeiros antes e depois da avaliação para manutenção da Certificação de Acreditação Hospitalar. Métodos: pesquisa quantitativa, observacional e longitudinal, com 53 enfermeiros de um hospital filantrópico, no estado do Rio Grande do Sul. Dados coletados em duas etapas, março e julho de 2019, antes da visita de avaliação e 60 dias depois. Utilizou-se Escala Bianchi de Stress e Escala de Resiliência. Empregouse estatística descritiva e analítica. Resultados: a maioria dos participantes apresentou nível médio de estresse antes e depois da avaliação. Maiores escores de estresse foram referentes aos Domínios E (coordenação das atividades da unidade) e C (atividades relacionadas à administração de pessoal). Nos dois momentos do estudo, os participantes encontravam-se com capacidade de resiliência média e alta. Conclusões: gerenciar pessoas, processos e assistência são atividades desgastantes no processo de Acreditação e elevam os níveis de estresse dos enfermeiros.

7.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 30: e3636, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1409619

ABSTRACT

Abstract Objective: to analyze the association between resilience and occupational stress of Nursing professionals from a general hospital. Method: an observational, cross-sectional study involving 321 Nursing professionals. The data collected were: socio-demographic and labour variables, stress and resilience, analyzed with descriptive and inferential statistics. Results: 54.5% of the participants presented moderate resilience and 36.4%, high; 73.5% were at risk of exposure to occupational stress; the relationship between psychological demands and professional category (p=0.009), between control over work and age (p=0.04), professional category (p<0.001), having a management position (p=0.009), being a specialist (p=0.006) and between social support and professional category (p<0.001), having a management position (p=0.03), daily working hours (p=0.03), being a specialist (p<0.001) were verified. There was an association between resilience Factor I - resolutions of actions and values and control over work (p=0.04) and social support (p=0.002). Conclusion: the Nursing professionals of a general hospital have moderate to high resilience which, associated with high control over their work and high social support, may contribute to the reduction of exposure to occupational stress.


Resumo Objetivo: analisar a associação entre resiliência e estresse ocupacional de profissionais de Enfermagem de um hospital geral. Método: estudo observacional, transversal, envolvendo 321 profissionais de Enfermagem. Os dados coletados foram: variáveis sociodemográficas e laborais, estresse e resiliência, analisadas com estatística descritiva e inferencial. Resultados: 54,5% dos participantes apresentaram resiliência moderada e 36,4%, alta; 73,5% estavam em risco de exposição ao estresse ocupacional; verificada a relação entre demandas psicológicas e categoria profissional (p=0,009), entre controle sobre o trabalho e idade (p=0,04), categoria profissional (p<0,001), exercer cargo de chefia (p=0,009), ser especialista (p=0,006) e entre suporte social e categoria profissional (p<0,001), exercer cargo de chefia (p=0,03), jornada diária de trabalho (p=0,03), ser especialista (p<0,001). Houve associação entre o Fator I de resiliência - resoluções de ações e valores e controle sobre o trabalho (p=0,04) e o apoio social (p=0,002). Conclusão: os profissionais de Enfermagem de um hospital geral apresentaram moderada a alta resiliência que, associada ao alto controle sobre o trabalho e ao elevado apoio social, pode contribuir para a redução da exposição ao estresse ocupacional.


Resumen Objetivo: analizar la asociación entre resiliencia y estrés ocupacional de profesionales de Enfermería de un hospital general. Método: estudio observacional y transversal, realizado en 321 profesionales de Enfermería. Los datos recolectados fueron: variables sociodemográficas y laborales, estrés y resiliencia, analizados con estadística descriptiva e inferencial. Resultados: 54,5% de los participantes presentaron resiliencia moderada y 36,4% alta; 73,5% estaban en riesgo de exposición al estrés ocupacional; fue verificada la relación entre demandas psicológicas y categoría profesional (p=0,009), entre control sobre el trabajo y edad (p=0,04), categoría profesional (p<0,001), ejercer cargo de jefatura (p=0,009), ser especialista (p=0,006) y entre soporte social y categoría profesional (p<0,001), ejercer cargo de jefatura (p=0,03), jornada diaria de trabajo (p=0,03), ser especialista (p<0,001). Se encontró asociación entre el Factor I de resiliencia [resolución de acciones y valores y control sobre el trabajo (p=0,04)] y el apoyo social (p=0,002). Conclusión: los profesionales de Enfermería de un hospital general presentaron de moderada a alta resiliencia, que asociada al alto control sobre el trabajo y al elevado apoyo social puede contribuir para la reducción de la exposición al estrés ocupacional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Stress, Psychological , Fibrinogen , Cross-Sectional Studies , Resilience, Psychological , Occupational Stress , Nurses/psychology
8.
Rev. enferm. UFSM ; 12: 58, 2022.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1410633

ABSTRACT

Objetivo: conhecer a percepção dos trabalhadores de saúde sobre as potencialidades e desafios do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Método: estudo qualitativo realizado com 24 trabalhadores de saúde de um CAPS localizado no Sul do Brasil. Os dados foram produzidos entre agosto e outubro de 2018 por meio da entrevista aberta e submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados: os trabalhadores identificaram potencialidades do serviço como estruturação, efetividade, qualidade de atendimento e entrosamento da equipe, que geram satisfação. No entanto, relataram desarticulações entre o serviço e a Rede de Atenção Psicossocial à Saúde (RAPS), além da diminuição dos investimentos públicos e interferência da conjuntura política na gestão dos serviços, o que acarretava, por vezes, adoecimento laboral. Conclusão: os trabalhadores de saúde perceberam o CAPS como um serviço potente e efetivo; porém, identificaram fragilidades em nível de RAPS que culminavam em sobrecarga do serviço e adoecimento dos trabalhadores.


Objective: to know the perception of health workers about the potentialities and challenges of the Psychosocial Care Center (CAPS). Method: qualitative study carried out with 24 health workers from a CAPS located in southern Brazil. The data were produced between August and October 2018 through an open interview and submitted to thematic content analysis. Results: the workers identified potentialities of the service such as structuring, effectiveness, quality of care and team interaction, which generate satisfaction. However, they reported disarticulations between the service and the Psychosocial Health Care Network (RAPS), in addition to the decrease in public investments and interference of the political environment in the management of services, which sometimes led to occupational illness. Conclusion: the health workers perceived the CAPS as a powerful and effective service; however, they identified weaknesses at the level of RAPS that culminated in overload of the service and illness of the workers.


Objetivo: conocer la percepción de los trabajadores de la salud sobre las potencialidades y desafíos del Centro de Atención Psicosocial (CAPS). Método: estudio cualitativo realizado con 24 trabajadores de salud de un CAPS ubicado en el sur de Brasil. Los datos fueron producidos entre agosto y octubre de 2018 a través de entrevistas abiertas y sometidos a análisis de contenido temático. Resultados: los trabajadores identificaron potencialidades del servicio como estructuración, eficacia, calidad de la atención e integración del equipo que generan satisfacción. Sin embargo, relataron desarticulaciones entre el servicio y la Red de Atención Psicosocial en Salud (RAPS), además de la disminución de las inversiones públicas y la interferencia de la coyuntura política en la gestión de los servicios, que en ocasiones derivaron en enfermedades laborales. Conclusión: los trabajadores de la salud percibieron el CAPS como un servicio poderoso y eficaz; sin embargo, identificaron debilidades a nivel de RAPS que culminaron en sobrecarga del servicio y enfermedad de los trabajadores.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Community Mental Health Services , Mental Health Assistance , Psychiatric Rehabilitation , Mental Health Services
9.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e11642021, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437580

ABSTRACT

A cirurgia cardíaca apresenta complicações pós-operatórias de severidade variável. Conhecer os preditores de tais complicações pode minimizar os riscos e aumentar a sobrevida do paciente. Visto que, estudos abordam complicações no pós-operatório, sem padronização de preditores de tais complicações. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação de parâmetros hematológicos e bioquímicos no pré e pós-operatório com as complicações clínicas de forma geral e por órgão afetado no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Estudo transversal, retrospectivo, analítico e documental. Critérios de inclusão: Cirurgias eletivas de revascularização do miocárdio e/ou trocas valvares com circulação extracorpórea de janeiro a dezembro de 2017, em pacientes maiores de 18 anos, sobreviventes até a alta hospitalar. Excluíram-se prontuários incompletos. Seguiram-se os preceitos éticos de pesquisa. Incluídos 194 pacientes. Alterações leucocitárias pré-operatórias aumentaram em 8,24 vezes a chance de complicações pós-operatórias (p=0,039); valores médios elevados de INR no primeiro pós-operatório foram associados a complicações (p=0,036); alterações de: creatinina (p=0,020) e INR (p=0,002) no primeiro e segundo pós-operatório tiveram associação com complicações, além de alterações na hemoglobina associadas a complicações cardíacas no terceiro dia pós-operatório (p≤0,001). Verificou-se associação entre: alteração leucocitária prévia a cirurgia e complicações pós-operatórias totais; alterações hematológicas e bioquímicas pós-operatórias e complicações de forma geral e por órgão afetado. Esses resultados podem subsidiar a elaboração de indicadores de risco. Também indica necessidade de aprimorar monitoramento dos níveis de leucócitos, INR hemoglobina e creatinina, percebidos como preditores de complicações cirúrgicas.


Cardiac surgery has postoperative complications of varying severities. Knowing the predictors of such complications can minimize risks and increase patient survival. However, studies address postoperative complications without any standardization of predictors of such complications. The objective of this study was to evaluate the association of hematological and biochemical parameters in the pre- and postoperative period with general clinical complications and those according to organ affected in the postoperative period of cardiac surgery. This is a cross-sectional, retrospective, analytical and documentary study. Inclusion criteria: Elective myocardial revascularization surgeries and/or valve replacements with a cardiopulmonary bypass from January to December 2017, in patients older than 18 years old, survivors until hospital discharge. Incomplete medical records were excluded. Ethical research precepts were followed. 194 patients were included. Preoperative leukocyte alterations increased the chance of postoperative complications by 8.24 times (p=0.039); high mean INR values in the first postoperative period were associated with complications (p=0.036); changes in creatinine (p=0.020) and INR (p=0.002) in the first and second postoperative period were associated with complications, in addition to changes in hemoglobin associated with cardiac complications on the third postoperative day (p≤0.001). There was an association between: leukocyte alteration prior to surgery and total postoperative complications; postoperative hematological and biochemical changes and complications in general and by affected organ. These results can support the development of risk indicators. This also indicates the need to improve monitoring of leukocyte levels, INR, hemoglobin, and creatinine, perceived as predictors of surgical complications.

10.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 58: e19153, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1383960

ABSTRACT

Abstract To evaluate the effectiveness of an anticoagulation protocol adapted in a mobile application (appG) for patients using warfarin. This was a cluster randomized controlled clinical trial carried out in basic health centers of Ijui, RS, Brazil, between April and October 2017. The appG was installed on the cell phones of all physicians belonging to the intervention group. Primary outcomes were bleeding and thrombosis, and secondary outcomes were changes in the dose of warfarin, use of new drugs, drug interactions, search for health services, and remaining on the target international normalized ratio. Thirty-three patients belonging to 11 basic health centers were included in this study. From these, 15 patients were in the intervention group which used the appG, and 18 were in the control group. After 6 months, patients in the appG group had fewer bleeding events (7% versus 50%, p-value=0.028) and a lower weekly dose of warfarin (29.3 ± 9.7 mg versus 41.7 ± 12.5 mg, p-value=0.030) when compared to the control group. The anticoagulation protocol adapted in a mobile app reduced bleeding in patients using warfarin.


Subject(s)
Physicians , Warfarin/adverse effects , Monitoring, Ambulatory/instrumentation , Cell Phone/instrumentation , Mobile Applications/classification , Patients , Health Centers , Reference Drugs
11.
Enferm. foco (Brasília) ; 12(5): 920-928, dez. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1366872

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar frequência, intensidade da dor musculoesquelética e capacidade de resiliência de profissionais de enfermagem que atuam em uma Unidade de Emergência no âmbito hospitalar. Métodos: Estudo transversal, desenvolvido com profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Emergência de um hospital geral. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2019 a março de 2020, mediante aplicação do questionário sociodemográfico, laboral e clínico, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, escala numérica de avaliação da dor e escala de resiliência. Resultados: Participaram 31 profissionais, com predomínio de mulheres, idade entre 18 a 40 anos, técnicos de enfermagem, com vínculo empregatício exclusivo. Estas sentem dor, de moderada e alta intensidade, em diferentes regiões anatômicas. No último ano, as regiões corporais mais acometidas foram parte superior e inferior das costas, pescoço e ombros. Foi observada associação significativa entre jornada diária de trabalho e intensidade da dor (p=0,044) e, entre resiliência elevada e apresentar mais que um vínculo empregatício (p=0,029). Conclusão: Avaliação da intensidade, locais de dor musculoesquelética e resiliência da Enfermagem é importante como subsídio para ações e intervenções com esses trabalhadores para proteger e promover sua saúde e garantir segurança e qualidade da assistência ao usuário que acessa a Unidade de Emergência. (AU)


Objective: To assess frequency, intensity of musculoskeletal pain and resilience of nursing professionals who work in an Emergency Unit in the hospital. Methods: Cross-sectional study, developed with nursing professionals who work in the Emergency Unit of a general hospital. Data collection took place between December 2019 and March 2020, using the sociodemographic, labor and clinical questionnaire, Nordic Musculoskeletal Questionnaire, numerical pain assessment scale and resilience scale. Results: 31 professionals participated, with a predominance of women, aged between 18 and 40 years, nursing technicians, with exclusive employment relationship. They feel pain, of moderate and high intensity, in different anatomical regions. In the last year, the most affected body regions were the upper and lower back, neck and shoulders. A significant association was observed between daily work hours and pain intensity (p = 0.044) and between high resilience and having more than one job (p = 0.029). Conclusion: Assessment of intensity, places of musculoskeletal pain and nursing resilience is important as a basis for actions and interventions with these workers to protect and promote their health and ensure safety and quality of care for users who access the Emergency Unit. (AU)


Objetivo: Evaluar la frecuencia, intensidad del dolor musculoesquelético y la resiliencia de los profesionales de enfermería que laboran en una Unidad de Urgencias del hospital. Métodos: Estudio transversal, desarrollado con profesionales de enfermería que laboran en la Unidad de Urgencias de un hospital general. La recogida de datos se llevó a cabo entre diciembre de 2019 y marzo de 2020, utilizando el cuestionario sociodemográfico, laboral y clínico, el cuestionario nórdico musculoesquelético, la escala numérica de evaluación del dolor y la escala de resiliencia. Resultados: Participaron 31 profesionales, con predominio de mujeres, con edades entre 18 y 40 años, técnicos de enfermería, con relación laboral exclusiva. Sienten dolor, de intensidad moderada y alta, en diferentes regiones anatómicas. En el último año, las regiones corporales más afectadas fueron la espalda alta y baja, el cuello y los hombros. Se observó una asociación significativa entre las horas diarias de trabajo y la intensidad del dolor (p = 0,044) y entre alta resiliencia y tener más de un trabajo (p = 0,029). Conclusión: La valoración de la intensidad, los lugares de dolor musculoesquelético y la resiliencia de enfermería es importante como base de acciones e intervenciones con estos trabajadores para proteger y promover su salud y garantizar la seguridad y calidad de la atención a los usuarios que acceden a la Unidad de Urgencias. (AU)


Subject(s)
Nursing , Emergencies , Musculoskeletal Pain
12.
Rev. SOBECC (Online) ; 26(4): 230-237, 31-12-2021.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1366143

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a intensidade da dor musculoesquelética e as regiões anatômicas comprometidas referidas por profissionais de enfermagem atuantes em um centro cirúrgico hospitalar. Método: Estudo transversal, descritivo e quantitativo, desenvolvido com profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico de um hospital geral. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2019 e março de 2020, mediante aplicação de questio-nário sociodemográfico, laboral e clínico, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e Escala Numérica de Avaliação da Dor. Resultados:Participaram do estudo 25 profissionais de enfermagem. A maioria é mulher, na faixa etária de 31 a 40 anos, casada e com filhos. As regiões anatômicas mais acometidas pela dor musculoesquelética no último ano foram lombar, tornozelos e pés, ombros e pescoço, e, nos últimos sete dias, o maior per-centual de dor foi na região lombar. Apenas pequena parcela dos trabalhadores referiu não sentir dor nos últimos dias. Conclusão: A dor referida pelos participantes compromete suas atividades laborais. A intensidade da dor expressa sofrimento profissional, com risco de cronificação e desencadeamento de outras patologias, até mesmo autoimunes.


Objective: To assess the intensity of musculoskeletal pain and the affected anatomical regions reported by nursing professionals working in a hospital surgical center. Method: This is a quantitative, descriptive, cross-sectional study carried out with nursing professionals working in the surgi-cal center of a general hospital. Data were collected between December 2019 and March 2020 by administering a sociodemographic, labor, and clinical questionnaire, the Nordic Musculoskeletal Questionnaire, and the Numeric Pain Rating Scale. Results: Twenty-five nursing professionals participated in the study. Most were women, aged 31 to 40 years, married, and with children. The anatomical regions most affected by musculoskeletal pain in the previous year were the low back, ankles and feet, shoulders, and neck; in the previous seven days, the lumbar region was responsible for the highest per-centage of pain. Only a small part of workers declared not feeling pain in recent days. Conclusions: The pain reported by the participants compromises their work activities. Pain intensity reveals professional suffering, with the risk of chronicity and of triggering other diseases, even autoimmune ones.


Objetivo: Evaluar la intensidad del dolor musculoesquelético y regiones anatómicas comprometidas reportadas por profesionales de enferme-ría que laboran en el quirófano de un hospital. Método: Estudio transversal, descriptivo y cuantitativo, desarrollado con profesionales de enfermería que laboran en el quirófano de un hospital general. La recolección de datos se realizó entre diciembre de 2019 y marzo de 2020, mediante la aplicación del cuestionario sociodemográfico, laboral y clínico, Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos y Escala Numérica de Evaluación del Dolor. Resultados: Participaron del estudio veinticinco profesionales de enfermería. La mayoría son mujeres, de entre 31 y 40 años, casadas y con hijos. Las regiones anatómicas más afectadas por el dolor musculoesquelético en el último año fueron la zona lumbar, tobillos y pies, hombros y cuello y, en los últimos siete días, el mayor porcentaje de dolor fue en la región lumbar. Solo una pequeña parte de los trabajadores informó no haber sentido dolor en los últimos días. Conclusión: El dolor informado por los participantes compromete sus actividades laborales. La intensidad del dolor expresa sufrimiento profesional, con riesgo de cronicidad y desencadenamiento de otras patologías, incluidas las autoinmunes.


Subject(s)
Humans , Surgicenters , Musculoskeletal Pain , Nurse Practitioners , Women , Lumbosacral Region , Ankle
13.
Rev. ciênc. farm. básica apl ; 42: 1-10, 20210101.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1283503

ABSTRACT

Objectives: To evaluate the profile of the drugs for continuous use prescribed in Primary Health Care (PHC) in Santa Rosa / RS and to identify presence in the official lists of essential drugs. Methods: Cross-sectional, analytical and quantitative study, with analysis of the digital prescriptions of users of primary health care in Santa Rosa. There was no gender restriction and patients who used at least one chronic drug were included. Data were collected through a printed report from users. Results: The study included 642 participants, with a mean age of 60.40±14.48, 64.3% were female and 47.4%, using polypharmacy. A total of 3.009 drugs were identified, with an average of 4.69±2.82 medications/prescription. There was a higher frequency of the cardiovascular system (46.9%), nervous system (16.8%) and digestive tract and metabolism (14.8%). The most commonly used drugs were hydrochlorothiazide, fluoxetine and omeprazole. Regarding the presence of drugs in the official lists, 90.9% are in RENAME and 90.8% in REMUME, and 80% of users have obtained full access to medicines. In the prescriptions, 0.3% contained antibiotics, 1.3% injectable drugs and all drugs were prescribed by the generic name and in a computerized way. Conclusions: The pharmacotherapeutic profile is similar to the national reality and most indicators are as recommended by the WHO, demonstrating the organization of the PA of the city, which facilitates the access of users to essential medicines. However, there was a high number of drugs per prescription and presence of polypharmacy, evidencing the importance of access to it as well as the promotion of the rational use of these drugs.

14.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3465, 2021. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1289758

ABSTRACT

Objective: to associate and correlate musculoskeletal pain, stress and resilience of nurses in the maintenance of Hospital Accreditation Certification. Method: longitudinal study in two moments, before and after the Accreditation maintenance visit, March and June 2019, with 53 nurses from a hospital institution. The data collected was: sociodemographic, clinical and occupational variables, stress, osteomuscular pain and resilience. Descriptive variables, Chi-square test, t test, Fisher's exact test, Pearson's correlation and Spearman's correlation coefficient were used. Results: most of the study participants had average stress levels before and after the evaluation. Most of those who reported pain were at medium stress levels at both times. The resilience capacity increased after the evaluation, which demonstrates that the experienced stressors were adequately addressed. There was no significant association between the cortisol levels and the perceived stress. Conclusion: occupational stress and musculoskeletal pain were experienced by nurses during the Accreditation processes. It was evident that individuality permeated the perception of stress and resilience allowed to overcome the tensions experienced. The study identified that there is a need for planning and implementation of actions to collaborate with the nurses in the best confrontation, aiming to promote resilience.


Objetivo: associar e correlacionar dor musculoesquelética, estresse e resiliência dos enfermeiros na manutenção da Certificação de Acreditação Hospitalar. Método: estudo longitudinal em dois momentos, antes e depois da visita de manutenção da Acreditação, março e junho de 2019, com 53 enfermeiros de instituição hospitalar. Os dados coletados foram: variáveis sociodemográficas, clínicas e ocupacionais, estresse, dor osteomusculares e resiliência. Foram utilizadas variáveis descritivas, teste Qui-Quadrado, teste t, teste exato de Fisher, correlação de Pearson e coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: a maioria dos participantes do estudo apresentou médios níveis de estresse, antes e depois da avaliação. A maioria dos que referiram dor encontrava-se em médio nível de estresse, nos dois momentos. A capacidade de resiliência aumentou depois da avaliação, o que demonstra que os estressores vivenciados foram enfrentados de maneira adequada. Não houve associação significativa entre os níveis de cortisol e o estresse percebido. Conclusão: o estresse ocupacional e a dor musculoesquelética foram vivenciados pelos enfermeiros durante os processos de Acreditação. Evidenciouse que a individualidade permeou a percepção do estresse e a resiliência permitiu superar as tensões vivenciadas. O estudo permitiu identificar que há necessidade de planejamento e implementação de ações para colaborar com os enfermeiros no melhor enfrentamento, visando promover a resiliência.


Objetivo: asociar y correlacionar el dolor musculoesquelético, estrés y resiliencia, de los enfermeros, en el mantenimiento de la Certificación de Acreditación Hospitalaria. Método: estudio longitudinal en dos momentos, antes y después de la visita de evaluación del mantenimiento de Acreditación Hospitalaria, en marzo y junio de 2019, en 53 enfermeros, de una institución hospitalaria. Los datos recogidos fueron: variables sociodemográficas, clínicas y laborales, estrés, dolor musculoesquelético y resiliencia. Fueron utilizadas variables descriptivas, test Chi-cuadrado, test t, test exacto de Fisher, correlación de Pearson y coeficiente de correlación de Spearman. Resultados: la mayoría de los participantes del estudio presentó niveles medios de estrés, antes y después de la evaluación. La mayoría de los que indicaron dolor se encontraba en el nivel de estrés medio, en los dos momentos. La capacidad de resiliencia aumentó después de la evaluación, lo que demuestra que los factores de estrés experimentados fueron enfrentados de manera adecuada. No hubo asociación significativa entre los niveles de cortisol y el estrés percibido. Conclusión: el estrés ocupacional y dolor musculoesquelético fueron experimentados por los enfermeros, durante los procesos de Acreditación. Se evidenció que la individualidad impregnó la percepción del estrés y la resiliencia permitió superar las tensiones experimentadas. El estudio identificó la necesidad de planificar e implementar acciones para colaborar con los enfermeros a mejorar el enfrentamiento, con el objetivo de promover la resiliencia.


Subject(s)
Humans , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Longitudinal Studies , Resilience, Psychological , Musculoskeletal Pain , Hospitals , Accreditation , Nurses
15.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e1072020, 2021-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1510805

ABSTRACT

No ano de 2018, houve 227.920 óbitos no Brasil por neoplasias, 19.692 referentes à população feminina do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Estima-se que para 2020, 115.780 novos casos de câncer incidam sobre a população feminina brasileira, o que justifica o enfoque principal do presente estudo. Este avaliou a associação entre as características sociodemográficas, clínicas e familiares de mulheres recentemente diagnosticadas com câncer e o seu local de moradia. Trata-se de um estudo transversal e observacional, o qual a coleta de dados ocorreu no período de agosto 2018 a janeiro de 2019 através da aplicação de um questionário, participaram 143 mulheres recentemente diagnosticadas com câncer, assistidas em um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) de um hospital geral porte IV (300 ou mais leitos) as quais foram subdivididas em três grupos: Rural, Urbano sem Exposição Rural e Urbano com Exposição Rural. Verificou-se que 51% das mulheres possuíam idade inferior a 60 anos e, comorbidades como: Obesidade, depressão e câncer de mama, demostraram associação significativa com relação ao local de moradia (p=0,035, p=0,028 p=0,032, respectivamente). Conclui-se que apesar do meio urbano disponibilizar maior infraestrutura no diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção à ocorrência do câncer; mulheres urbanas, rurais e expostas ao meio rural, demonstraram ocorrências parecidas para a incidência de alguns tipos de canceres.


In 2018, there were 227,920 deaths in Brazil due to neoplasms, 19,692 referring to the female population in the northwest of the state of Rio Grande do Sul. It is estimated that by 2020, 115,780 new cases of cancer affected the Brazilian female population, which justifies the main focus of the present study. This study assessed the association between the sociodemographic, clinical, and family characteristics of women recently diagnosed with cancer and their place of residence. This is a cross-sectional and observational study, in which data collection took place from August 2018 to January 2019 through the application of a questionnaire applied to 143 women recently diagnosed with cancer. These subjects were attended in a High Complexity Oncology Center (CACON) of a size IV general hospital (300 or more beds) which were subdivided into three groups: Rural, Urban without Rural Exposure, and Urban with Rural Exposure. It was found that 51% of women were under the age of 60 years old, and comorbidities such as obesity, depression, and breast cancer showed a significant association in relation to the place of residence (p=0.035, p=0.028 p=0.032, respectively). It is concluded that despite the urban environment providing greater infrastructure in the diagnosis, treatment, and measures to prevent the occurrence of cancer, urban, rural and women exposed to the rural environment, demonstrated similar occurrences for the incidence of some types of cancers.

17.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 10(1): 86-93, jan.-mar. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1179208

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: A terapia antineoplásica oral apresenta vantagens comparada a outras terapias para o tratamento do câncer, por ser administrada em domicílio, de forma simples e rápida, no entanto, essa terapia aumenta a responsabilidade do paciente em relação ao seu tratamento e a adesão é fundamental para a sua eficácia. Evidenciam-se poucos estudos referente ao acompanhamento farmacoterapêutico na terapia antineoplásica oral, nesses contexto, o presente estudo busca avaliar a adesão ao tratamento com tamoxifeno em mulheres com câncer de mama, antes e após acompanhamento farmacoterapêutico. Métodos: Trata-se de um estudo clínico randomizado e quantitativo. A coleta de dados foi realizada durante seis meses. A randomização aleatória dividiu-se em Grupo Controle e Grupo Acompanhamento, sendo o acompanhamento subdividido: Antes e Após o Acompanhamento. O Grupo acompanhamento recebeu mensalmente intervenções farmacêuticas individuais. A adesão foi avaliada pelo Brief Medication Questionnair e Problemas Relacionados aos Medicamentos quanto Necessidade, Efetividade e Segurança. Resultados: Após acompanhamento farmacêutico observou-se diferença entre os grupos Grupo Acompanhamento e Grupo Controle quanto à prática de atividade física (p=0,043), adesão ao tratamento (p=0,006), redução de efeitos adversos (p=0,003) e doenças associadas (p=0,002). Os Problemas Relacionados a Medicamentos mais frequentes foram de segurança e adesão, para os quais foram realizadas 54 intervenções farmacêuticas. As reações adversas descritas pelas pacientes acometiam principalmente sistema genital e trato gastrintestinal. Conclusão: Evidenciou-se que o acompanhamento farmacoterapêutico contribuiu efetivamente na adesão ao tratamento com tamoxifeno e as intervenções farmacêuticas realizadas contribuíram para prevenção e redução dos problemas associados a farmacoterapia.(AU)


Background and objectives: Oral antineoplastic therapy has advantages compared to other therapies for the treatment of cancer, because it is administered at home, in a simple and fast, however, this therapy increases the responsibility of the patient regarding its treatment and adherence is critical to its effectiveness. There are few studies on pharmacotherapeutic monitoring in oral antineoplastic therapy. In this context, the present study aims to evaluate to adherence with tamoxifen in women with breast cancer, before and after of pharmaceutical care. Methods: It is a randomized and quantitative clinical study. Data collection was performed during six months. Random randomization was divided into Control Group and Monitoring Group. The follow-up was subdivided: Before and After Monitoring. The Monitoring Group received monthly individual pharmaceutical interventions. Adherence was assessed by the Brief Medication Questionnaire and Drug Related Problems as Need, Effectiveness, and Safety. Results: There was a significant difference between the follow-up group and control group regarding physical activity (p = 0.043), adherence to treatment (p = 0.006), reduction of adverse effects (p = 0.003) and associated diseases (p = 0.002). The most frequent drug-related problems were safety and adherence, for which 54 pharmaceutical interventions were performed. The adverse reactions described by the patients mainly affected the genital system and the gastrointestinal tract. Conclusion: It was evidence the pharmaceutical care effectively contributed to the adherence to tamoxifen treatment and the performed pharmaceutical interventions contributed to the prevention and reduction of the problems associated with phamacoterapy.(AU)


Justificación y objetivo: La terapia antineoplásica oral presenta ventajas comparadas a otras terapias para el tratamiento del cáncer, por ser administrada a domicilio, de forma simple y rápida, sin embargo, esta terapia aumenta la responsabilidad del paciente en relación a su tratamiento y la adhesión es fundamental para su eficacia. Se evidencian pocos estudios referentes al seguimiento farmacoterapéutico en la terapia antineoplásica oral, en ese contexto, el presente estudio busca evaluar la adhesión al tratamiento con tamoxifeno en mujeres con cáncer de mama, antes y después de seguimento farmacoterapéutico. Métodos: Se trata de un estudio clínico aleatorizado y cuantitativo. La recolección de datos se realizó durante seis meses. La aleatorización aleatoria se dividió en Grupo Control y Grupo Seguimiento, siendo el acompañamiento subdividido: Antes y Después del Acompañamiento. El Grupo de seguimiento recibió mensualmente intervenciones farmacéuticas individuales. La adhesión fue evaluada por el Brief Medication Questionnair y los problemas relacionados con los medicamentos como la necesidad, la eficacia y la seguridad. Resultados: Después del seguimiento farmacéutico se observó diferencia entre los grupos Grupo Acompañamiento y Grupo Control en cuanto a la práctica de actividad física (p = 0,043), adhesión al tratamiento (p = 0,006), reducción de efectos adversos (p = 0,003) y enfermidades asociadas (p = 0,003) p = 0,002). Los problemas relacionados con los medicamentos más frecuentes fueron de seguridad y adhesión, para los que se realizaron 54 intervenciones farmacéuticas. Las reacciones adversas descritas por las pacientes acometieron principalmente sistema genital y tracto gastrointestinal. Conclusión: Se evidenció que el seguimiento farmacoterapéutico contribuyó efectivamente a la adherencia al tratamiento con tamoxifeno y las intervenciones farmacéuticas realizadas contribuyeron a la prevención y reducción de los problemas asociados con la farmacoterapia.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Tamoxifen , Breast Neoplasms , Antineoplastic Agents, Hormonal , Drug Therapy , Treatment Adherence and Compliance , Pharmaceutical Services
18.
Mundo saúde (Impr.) ; 44: e1152019, 2020-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527263

ABSTRACT

O risco de quedas e a administração de medicamentos estão relacionadas a segurança do paciente hospitalizado. Assim, este estudo teve como objetivo identificar classes de medicamentos e interações medicamentosas que potencializam o risco de quedas hospitalares. Estudo quantitativo, transversal, na região Sul do Brasil, com 612 pacientes em unidades de internação. Os dados foram coletados com instrumento próprio, Escala de Morse e análise de prontuário no período de junho a agosto de 2015. Na análise estatística univariada utilizou-se frequências absolutas e relativas e na bivariada utilizou-se teste de qui-quadrado com nível de 5% de significância. Participaram do estudo 612 pacientes, com prevalente uso de fármacos que atuam sobre o sistema cardiovascular e sistema nervoso. As principais classes de medicamentos relacionadas com risco elevado de quedas foram antiparkisonianos (76,2%) e bloqueadores de canais de cálcio (57,1%). O número de medicamentos também se apresentou associado ao risco elevado de queda, presente em 56,2% dos pacientes em uso de cinco medicamentos ou mais. Foram identificadas 2.187 interações medicamentosas, dessas 9,1% eram potencializadoras do risco de quedas, entre os medicamentos envolvidos nas interações graves ou contraindicadas verificou-se maior frequência de morfina (16,5%) e metoclopramida (6,0%) dos pacientes. A interação grave mais frequente foi morfina e tramadol (7,7%). Evidenciou-se que fármacos frequentemente utilizados por pacientes hospitalizados estão associados ao risco elevado de quedas e que a existência de interações medicamentosas potenciais, que elevam o risco de quedas. Conhecer o perfil dos medicamentos utilizados e sua relação com o riso de quedas no ambiente hospitalar auxilia na implementação de ações preventivas.


The risk of falls and the administration of medications are related to the safety of hospitalized patients. Thus, this study aimed to identify classes of drugs and drug interactions that increase the risk of hospital falls. This was a quantitative, cross-sectional study, in the southern region of Brazil, with 612 patients from inpatient units. Data were collected using a specific instrument for demographic data, Morse Scale and medical chart analysis from June to August 2015. In the univariate statistical analysis, absolute and relative frequencies were used and in the bivariate analysis, a chi-squared test with a level of 5% significance was used. 612 patients participated in the study, with use of drugs that act on the cardiovascular and nervous systems prevailing. The main classes of drugs related to high risk of falls were antiparkinsonian (76.2%) and calcium channel blockers (57.1%). The number of medications was also associated with a high risk of falling, present in 56.2% of patients using five or more drugs. 2,187 drug interactions were identified, of which 9.1% were potentiating the risk of falls, among the drugs involved in serious or contraindicated interactions there was a higher frequency among patients taking morphine (16.5%) and metoclopramide (6.0%). The most frequent serious interaction was morphine and tramadol (7.7%). It was observed that drugs frequently used by hospitalized patients are associated with an increased risk of falls and that the existence of potential drug interactions also can increase the risk of falls. Knowing the profile of the drugs used and their relationship with the risk of falls in the hospital environment helps administrators implement preventive actions.

19.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3327, 2020. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1115742

ABSTRACT

Objective: to verify the association between the health-related quality of life of chronic renal patients on hemodialysis with sociodemographic, clinical, depression and medication adherence characteristics. Method: a cross-sectional study with 183 chronic renal patients undergoing hemodialysis in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. A sociodemographic and clinical questionnaire, Kidney Disease and Quality of Life Short-Form, Beck Depression Inventory and Morisky Medication Adherence Scale - eight items were used. Among the variables, comorbidities, complications of kidney disease and intercurrences during and after hemodialysis were evaluated. The analysis was performed with descriptive and analytical statistics. Results: 55.2% of the patients were 60 years old or older, 35.0% were hypertensive, with regular quality of life, average of 62.61. Scores below average in the dimensions of quality of life were mainly associated with repetitive infections and edema as complications of the disease, pain during hemodialysis and weakness afterwards. Low drug adherence resulted in a worse quality of life, impacting ten of the 20 dimensions evaluated and depression in all, except for patient satisfaction. Conclusion: reduced quality of life in this population is associated with depressive symptoms, complications such as repetitive infections, pain and anemia, weakness after the dialysis session and low medication adherence. Actions aimed at changing these factors can promote well-being.


Objetivo: verificar a associação entre a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes renais crônicos em hemodiálise com as características sociodemográficas, clínicas, depressão e adesão medicamentosa. Método: pesquisa transversal com 183 pacientes renais crônicos em hemodiálise do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram utilizados questionário sociodemográfico e clínico, Kidney Disease and Quality of Life Short-Form, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Adesão à Medicação de Morisky - oito itens. Entre as variáveis foram avaliadas comorbidades, complicações da doença renal e intercorrências durante e após a hemodiálise. A análise foi feita com estatística descritiva e analítica. Resultados: 55,2% dos pacientes tinham 60 anos ou mais, 35,0% eram hipertensos, com qualidade de vida regular, média de 62,61. Escores abaixo da média nas dimensões de qualidade de vida foram associados, principalmente, às infecções repetitivas e ao edema como complicações da doença, dor durante a hemodiálise e fraqueza após. A baixa adesão medicamentosa repercutiu em uma pior qualidade de vida com impacto em dez das 20 dimensões avaliadas e depressão em todas, exceto satisfação do paciente. Conclusão: a qualidade de vida reduzida nessa população associa-se aos sintomas depressivos, complicações como infecções repetitivas, dor e anemia, fraqueza após a sessão dialítica e baixa adesão medicamentosa. Ações direcionadas à modificação desses fatores podem promover bem-estar.


Objetivo: verificar la asociación entre la calidad de vida relacionada con la salud de los pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis con las características sociodemográficas, clínicas, de depresión y de adhesión a la medicación. Método: estudio transversal con 183 pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis en el estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Se utilizaron cuestionario sociodemográfico y clínico, Kidney Disease and Quality of Life Short-Form, Inventario de Depresión de Beck y Escala de adhesión a la Medicación Morisky - ocho ítems. Entre las variables, se evaluaron las comorbilidades, las complicaciones de la enfermedad renal y las complicaciones durante y después de la hemodiálisis. El análisis se realizó con estadística descriptiva y analítica. Resultados: el 55.2% de los pacientes tenían 60 años o más, 35,0% eran hipertensos, con calidad de vida regular, promedio de 62.61. Puntuaciones por debajo del promedio en las dimensiones de calidad de vida se asociaron, principalmente, con infecciones repetitivas y edema como complicaciones de la enfermedad, dolor durante la hemodiálisis y debilidad posterior. La baja adhesión a los medicamentos repercutió en una peor calidad de vida, afectando diez de las 20 dimensiones evaluadas y la depresión en todos, excepto la satisfacción del paciente. Conclusión: la calidad de vida reducida en esta población se asocia con síntomas depresivos, complicaciones como infecciones repetitivas, dolor y anemia, debilidad después de la sesión de diálisis y baja adhesión a la medicación. Las acciones dirigidas a cambiar estos factores pueden promover el bienestar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Quality of Life , Renal Dialysis , Depression , Renal Insufficiency, Chronic , Medication Adherence , Kidney Diseases
20.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.1): e20190167, 2020. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1101565

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to verify the association of sociodemographic and clinical variables, life habits and functional capacity with symptoms indicative of depression in chronic renal patients on hemodialysis. Method: cross-sectional study developed from February to October of 2017 with 183 patients undergoing hemodialysis in two renal units located in the state of Rio Grande do Sul. Data collected with clinic and sociodemographic questionnaire and Beck Depression Inventory. Analysis with descriptive and analytical statistics and the chi-square test. Results: 55.2% of participants were elderly, 66.4% men, 90.7% retired, and 60.3% presented depressive symptoms. An association was found between symptoms indicative of depression and the female sex, greater number of comorbidities and post-hemodialysis intercurrences, emotional and physical symptoms, inactivity, failing to perform usual activities and the need for assistance in day-to-day. Conclusion: depressive symptoms are associated with burden of comorbidities, greater number of disease complications, hemodialytic intercurrences and functional dependence. Physical exercise practice can be an effective care strategy.


RESUMEN Objetivo: averiguar la asociación entre variables sociodemográficas, hábitos de vida y capacidad funcional con indicativos de depresión de pacientes renales crónicos en hemodiálisis. Método: investigación transversal desarrollada desde febrero a octubre de 2017, con 183 pacientes en hemodiálisis de dos unidades renales del estado de Rio Grande do Sul. Recolección de datos con cuestionario sociodemográfico y clínico e Inventario de Depresión de Back. Análisis con estadística descriptiva y analítica y teste Chi-cuadrado. Resultados: 55,2% de los participantes son ancianos, 66,4% hombres, 90,7% jubilados, 60,3% presentaron síntomas depresivos. Hubo asociación entre indicativos de depresión con sexo femenino, mayor número de comorbilidades y de complicaciones post diálisis, síntomas físicos, emocionales, inactividad, dejar de hacer actividades habituales y necesitar de ayuda en el día a día. Conclusión: síntomas de depresión se asocian a sobrecarga de las comorbilidades, mayor número de complicaciones de la enfermedad, ocurrencias post diálisis y dependencia funcional. Ejercicios físicos pueden ser estrategias efectivas de cuidado.


RESUMO Objetivo: verificar a associação entre variáveis sociodemográficas, clínicas, hábitos de vida e capacidade funcional com indicativos de depressão de pacientes renais crônicos em hemodiálise. Método: pesquisa transversal, desenvolvida de fevereiro a outubro de 2017 com 183 pacientes em hemodiálise de duas unidades renais do estado do Rio Grande do Sul. Coleta de dados a partir de questionário sociodemográfico e clínico e Inventário de Depressão de Beck. Análise com estatística descritiva e analítica e uso do teste qui-quadrado. Resultados: 55,2% dos participantes são idosos, 66,4% homens, 90,7% aposentados, 60,3% apresentaram sintomas depressivos. Houve associação entre indicativos de depressão com sexo feminino, maior número de comorbidades e intercorrências pós-hemodiálise, sintomas físicos, emocionais, inatividade, deixar de realizar atividades habituais e a necessidade de auxílio no dia a dia. Conclusão: sintomas de depressão estão associados à sobrecarga das comorbidades, maior número de complicações da doença, intercorrências hemodialíticas e dependência funcional. Exercícios físicos podem ser estratégias efetivas de cuidado.


Subject(s)
Depression , Exercise , Renal Insufficiency
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL